De novo acontece um novo dia onde o relógio zera
Onde o relógio reinicia,
Onde o tempo não volta
E tudo se inverte.
Onde o Tempo denuncia,
Uma vida vaga e sombria
Onde o fraco renuncia
Pelo tempo que passou
E nada se concertou.
Pela lástima que atormenta
Levemente a consciência
E que alimenta as lembranças
Dos campos de esperança e dor
Ilustres lembranças de ópio
Lembranças de amor e cor
Que alimentam a ilusão utópica
Revelam a ébria verdade
Que o agora é o que importa
Que não existe perfeição sem defeitos
Nem poesia sem sofrimento.
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