Pois é amistoso
É a calmaria que traz o céu...
E a independência que exibe o mar...
A fúria, quando o mar espuma de raiva,
Levando tudo em sua ressaca,
Tudo que já terminou
A vitalidade das águas,
A água e o sal,
O mar arrasta tudo que quer,
E expulsa o que quiser
Supremo.
Eu sou vermelho
Pois é a cor que adorna o espelho
A vaidade que entorna a verdade
Afinal por que não também a paixão
Que transborda tudo ao chão
Num intenso florecer
Enraizando tudo a seu lado
Seduz, encanta, colhe, e planta
Pelo cheiro, pelo calor,
Pela cor e pelo sabor,
Pois é a cor do amor
Rubro, cor de sangue
Do vinho, e dos segredos
Debaixo do tapete da sala
É o desejo
E o poder
Eu sou roxo
Pois sou disposto
Azul com gosto
Vermelho por fim
Neutro, por essência
Pois antes dele, havia o caos
Assim como cinza,
Que juntou o preto e o branco
O roxo foi o vermelho,
E foi azul,
Foi o pacífico,
E o turbulento,
O eterno,
E o momento,
O parado,
E o movimento.
Uma aurora boreal
Enigmático,
Performático,
Estático...
É a concentração do caos
Cores, são cores, sobre tudo paixão, desejos e amores...
"Você pode tê-lo na cor que desejar, desde que seja preto."
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported.
Nenhum comentário:
Postar um comentário