Lembrando de sonhos inúteis de pessoas desconhecidas e de lugares que não existem, pensando como a vida pode ser tão bela mesmo sendo as vezes triste, imaginando como a os momentos podem ser extremamente alegres e espontâneos como os momentos que celebramos a nós mesmos a nossa existência, se alimentando de sonhos opiáceos, e vinhos meio - doce, momentos que podem durar uma eternidade inteira, ou até mesmo um constante e súbito segundo; mas é exatamente por isso que a nossa memória nos lembra deste segundo tão intensamente, por quê valeu a pena passar um tempo celebrando alguma coisa, por quê todos deveriam celebrar, a vida como ela for, pois estamos vivos, e acabamos sendo narcisistas mesmo não querendo ser.

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