tag:blogger.com,1999:blog-60194544591264602262024-03-14T08:05:52.007-03:00Arte - Loucura.Na minha concepção de mundo a Arte é parte do ser humano, uma beleza distinta pode ser encontrada em coisas tão simples como num orvalho da manhã, ou até mesmo numa singela fotografia de dois velhos jogando xadrez, o que eu tento expressar neste blog é exatamente
o sentimento humano de se identificar com a Arte da vida e a de admirar o abstrato da Arte em si, o ato de celebrar a vida por si só já é uma expressão de Arte, e por isso a Arte é livre, espontânea, magnífica e bela.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.comBlogger174125tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-18490236966539459312012-06-21T21:30:00.000-03:002012-06-21T21:30:21.824-03:00Quando chegar em casa me ligue.Quando chegar em casa me ligue<br />
pois eu quero acordar<br />
Teu tom de voz "doce blasé"<br />
antes de tirar os sapatos<br />
E de tua roupa se livrar<br />
<br />
Se esquecer de me ligar<br />
siga a minha voz que chama<br />
no mundo dos sonhos, da tua cama<br />
bem distante da cidade em chamas<br />
Estarei lá com você<br />
<br />
No meu abrigo, a tua fuga<br />
Nos lábios, promessa muda<br />
Caverna em meio a floresta úmida<br />
Com um lago cheio de tartarugas<br />
Para o teu coração, acalmar<br />
Uma fogueira na floresta pro teu fogo queimar<br />
<br />
Meu dinheiro está contado<br />
Comprei um relógio caro<br />
E o rubi que eu te dei<br />
<br />
Eu irei pra Ouro preto<br />
Quero saber se vai também<br />
Mas se não estar a meu lado<br />
Eu irei com outro alguém.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-63991010765697995302012-05-20T16:07:00.000-03:002012-05-20T18:37:00.056-03:00Que lua.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfv_3Y7QGXgSMZ51OuWjIBs7A3RfQZAVHYC-KfQzavqjy5Md8Cl-QWAGp_lpjqxkJEPCfV1JzaAAmQ7C6Ol-Xx0qX4zNLWVu_wYXrA4Uhyb3NlxMBpj3Aq4xBtbRI4C5HP_t1u_HDrTU/s1600/Sr.ZPilintra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfv_3Y7QGXgSMZ51OuWjIBs7A3RfQZAVHYC-KfQzavqjy5Md8Cl-QWAGp_lpjqxkJEPCfV1JzaAAmQ7C6Ol-Xx0qX4zNLWVu_wYXrA4Uhyb3NlxMBpj3Aq4xBtbRI4C5HP_t1u_HDrTU/s320/Sr.ZPilintra.jpg" width="226" /></a>Um dia senti prazer<br />
Outro dia senti nojo<br />
Outro dia senti dor<br />
<br />
Em outro não senti nada<br />
Passei debaixo da escada<br />
Observei a lua cheia<br />
<br />
Degustando um copo dágua<br />
Como jogando xadrex<br />
Na tua colcha de retalhos<br />
<br />
Fumando cigarro de palha<br />
Usando chapéu de fina malha<br />
Como se fosse um zé pilantra<br />
Observando que peça jogar<br />
<br />
Deixei de contar o que queria te contar<br />
Por em tuas palavras a ti mesmo te enganar<br />
Deixar-se fascinar pela negação sumária<br />
Do amor tolo que não sabe nem falar<br />
<br />
Conheço teu choro falho<br />
E também tua fala fácil<br />
Falaciosa sem querer<br />
Sempre com alhos e bugalhos<br />
E de repente mil desmaios<br />
<br />
Os sábios entregas os dedos nos ouvidos<br />
Os olhares baixos com medo do vazio<br />
Ou o olhar fixo que suspira um assobio<br />
<br />
<br />
Eu sei que tu tens, por mil desmaios<br />
Em tuas mangas cicatrizes, divino ensaio<br />
Que se joga ao chão como mar revoltoso<br />
<br />
Confesso que nunca pude achar<br />
Tudo aquilo que quisestes me mostrar<br />
Demonstrando quanto é turvo o teu querer<br />
<br />
Há tanto tempo que jogamos<br />
Há tanto tempo que dançamos<br />
Nossa dança de um corpo só<br />
<br />
Na minha matemática não tem nó<br />
Na soma não há dificuldade<br />
Eu mais você formamos um só<br />
E na teoria musical só tenho dó<br />
De te ver querendo ser só<br />
<br />
Infelizmente sinto que sozinho<br />
Não posso desabar a casa que você deixou<br />
Pra demolir, mas ainda fica a ver navios<br />
Esperando que caia sozinha<br />
<br />
Construir casa nova não dá<br />
Se você, em mim não confiar<br />
E nas palavras, deixar pra lá<br />
Todo esse blá blá bláJean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-56073697587620278942012-05-11T07:24:00.002-03:002012-05-11T16:10:52.116-03:00Pare de inalar.Pare de inalar<br />
tais substâncias que deixam o teu corpo velho<br />
Pare de inalar<br />
tais substâncias que deixam o teu corpo velho, e cansado<br />
Pare de tragar, estas substâncias que te roubam o fôlego<br />
Pare de tragar tais substâncias que tentam te roubar o fôlego, o ar<br />
<br />
Que assaltam a beleza do teu corpo esbelto, ao luar<br />
Que deteriora teus belos defeitos...<br />
Já basta o vento que te toca a pele<br />
e te procura sutilmente a te beijar<br />
<br />
Pare, pare, por favor pare<br />
te suplico que pare<br />
deixar teu corpo tão divino se deteriorar<br />
Já basta a fumaça da fogueira que é de nossos sonhos<br />
para que o teu coração possa se esquentar<br />
<br />
Já basta, já basta<br />
Tudo aquilo que é vão passa<br />
Mas o verdadeiro não há de passar<br />
<br />
Pare, pare de inalar<br />
Tais substâncias que inibem tua garganta<br />
e não a permitem cantar<br />
Teu canto pássaro<br />
<br />
Teu canto pássaro, escasso<br />
Em tons agudos, espaço<br />
Em tons graves, sossego<br />
<br />
Já basta, já basta<br />
Já basta toda essa fumaça<br />
Que ofusca o teu rosto<br />
E que o deseja descascar<br />
Que deteriora tuas doces trapaças<br />
<br />
De um rosto assimétrico semi-linear<br />
Que me faz desapegar do singelo sorriso<br />
Singelo e estranho a mim como um guizo<br />
Que de maneira estranha passa a me chamar<br />
<br />
Deixa todo esse teu apego<br />
Da solidão do vício, meu suplício<br />
Te suplico assim que deixe o teu corpo falar<br />
E o teu sorriso sorrir<br />
E a teus olhos tristes, brilhar<br />
<br />
Eu sei que teus pulmões são cortes<br />
Mas não os fortalecerá se o deixar que o cortem<br />
Assim, em vida não se pode se refugiar na morte<br />
Devemos dominar a morte para a morte não nos dominar<br />
<br />
Se deixar que o cortem<br />
Que eles pensem por você<br />
Que te digam o que fazer<br />
Teu coração pode não suportar<br />
<br />
Te suplico novamente, com ímpeto<br />
Com minhas últimas palavras, em síntese<br />
O ferro assim falava ao imã:<br />
Odeio-te por ser tão forte<br />
Mas não o bastante para me sujeitar.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-46060923647229974992012-05-11T05:18:00.004-03:002012-05-11T05:33:25.960-03:00Sou discreto.Sou discreto.<br />
Prefiro fazer as coisas na surdina, sem barulho.<br />
Não sou muito de conversar de manhã,<br />
prefiro fazer o café e conversar em silêncio<br />
sentindo os passos na cozinha<br />
como numa dança só minha<br />
Até que a conversa flui.<br />
Sou calmo, coço a cabeça<br />
depois de uns bocejos então sorrio<br />
Sinto prazer em sair de uma discussão calado,<br />
sem dizer nada.<br />
No olhar prefiro deixar hiatos,<br />
dúvidas, incertezas,<br />
sorrisos em lampejos<br />
mas também firmeza e verdade,<br />
Meu toque não mente<br />
Meus olhos não fogem<br />
Minhas mãos, são holofotes<br />
Muitas vezes não sei mentir.<br />
Sou discreto.<br />
Sou assim.<br />
E é por isso que gostam de mim.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-50092648935751420782012-05-11T05:18:00.003-03:002012-05-11T05:28:24.418-03:00Sobre a beleza.<span style="background-color: black; color: white; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A beleza das pessoas bonitas só é bela até que elas comecem a falar. Os belos, se não são realmente belos, se tornam feios a medida em que os conhecemos. Os feios, não realmente feios, se tornam eximiamente mais belos que os feios em disfarce de belos.</span></span><br />
<br class="Apple-interchange-newline" />Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-29110682119086093592012-04-30T10:18:00.000-03:002012-04-30T11:08:51.069-03:00O Diabo cruel.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1X4gjBVYtEfqJUPjuqLH05qgSfobu7YMvWHiZCgn72wO8F16Ir5TXFPlkVLnTOrYIetDBN2iO1JemTPpLOFOVhkS7jHM_v0PlE7MVG8AoENx09bhJ8bBbIX5WftqPPPPftZBOyRPZPgk/s1600/diabo+cruel.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1X4gjBVYtEfqJUPjuqLH05qgSfobu7YMvWHiZCgn72wO8F16Ir5TXFPlkVLnTOrYIetDBN2iO1JemTPpLOFOVhkS7jHM_v0PlE7MVG8AoENx09bhJ8bBbIX5WftqPPPPftZBOyRPZPgk/s200/diabo+cruel.jpg" width="143" /></a>sinto falta das partes baixas<br />
das partes más<br />
do diabo<br />
que por pouco de mim não fez escravo<br />
até onde pude me queixar<br />
<br />
quase, me atingiu como uma peste<br />
bulbônica, febril<br />
roubando a mim, energia psíquica<br />
que me deixou fraco, escasso<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHaOSxvkEQwCMSn5tUfXaFIVdzP94abUjzk-S_jlOw89IuiL1pjahmQbdSCv_PBMumPsbdXwuP0RROzV9Iv9722L-DwmuGo1I_jT8xBOCvE_sOKwdbi5pLfXKiygB_0nnak17s9bDs-X0/s1600/280px-Lady_Godiva_by_John_Collier.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHaOSxvkEQwCMSn5tUfXaFIVdzP94abUjzk-S_jlOw89IuiL1pjahmQbdSCv_PBMumPsbdXwuP0RROzV9Iv9722L-DwmuGo1I_jT8xBOCvE_sOKwdbi5pLfXKiygB_0nnak17s9bDs-X0/s200/280px-Lady_Godiva_by_John_Collier.jpg" width="200" /></a>isento de chão, de tempo e espaço<br />
como se fosse jovem senil<br />
<br />
o ardor celeste me consumiu<br />
que transformou o azul anil<br />
das tranquilas tardes de sexta<br />
em vermelho e branco imponente<br />
escarlate triunfante<br />
<br />
por pouco, meu coração escureceu<br />
e como louco, um pouco<br />
se ensorbeceu<br />
se entorpeceu<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzRbRL6dyEipBSPixRgDlshJh9mBMAbqqc80OHMvQyv1e3uQv3YQ9TKV3AJtbe0iBU26C0-YAGj2wIntjB1-sfUBg7uJ02gJ4VA9DHrAkx6w3WFf1FfdtnU5MeKOnwMRidjiiZmGVbddc/s1600/Paula-Patton-Hot-Pictures-15.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzRbRL6dyEipBSPixRgDlshJh9mBMAbqqc80OHMvQyv1e3uQv3YQ9TKV3AJtbe0iBU26C0-YAGj2wIntjB1-sfUBg7uJ02gJ4VA9DHrAkx6w3WFf1FfdtnU5MeKOnwMRidjiiZmGVbddc/s200/Paula-Patton-Hot-Pictures-15.jpg" width="200" /></a>desvaneceu<br />
desfaleceu<br />
<br />
ó, minha impiedosa<br />
loucura dos desvarios<br />
tu, que a mim prometeu<br />
dos maiores e maravilhosos carinhos<br />
deliciosos fascínios<br />
fontes, banhos termais<br />
ágoras minhas, e castiçais<br />
frutas vermelhas, mel e vinho<br />
e no teu seio, um ninho<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSG05aGHTn62nlsNvB2yrx8NAkCMyJIedsmjtzQTihqIsD_4gKOgktiXmQIelN2oKqQJH75I2u2mhoOA8wrmDeGpisU3x22MCRPHi3nTIv8KFp45niz2j9aWJy-EdePYhhAQHCysoFcbg/s1600/monalisa1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSG05aGHTn62nlsNvB2yrx8NAkCMyJIedsmjtzQTihqIsD_4gKOgktiXmQIelN2oKqQJH75I2u2mhoOA8wrmDeGpisU3x22MCRPHi3nTIv8KFp45niz2j9aWJy-EdePYhhAQHCysoFcbg/s200/monalisa1.jpg" width="143" /></a><br />
mas em teu coração, ofereceu<br />
o mais amargo dos féus<br />
o inferno em disfarce de céu<br />
castelo de cartas, coração de papel<br />
uma coroa de espinhos<br />
ardilosos caminhos<br />
<br />
amei-te, diabo<br />
amei-te<br />
amei do amor cheio de enfeites<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQHFg_hzaJuJ1wq29GWAbfu7dCkGX1xcLRYeULRgITdzVNskFSlw3b5TMFA4azKByH4OYs09GzQKlfoj6veJI-ER09r4HQFIYo922TmIwFSNiApbxtRHoh2LWmreG9L7ETTmB7lrWZLzk/s1600/cleo+pires.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQHFg_hzaJuJ1wq29GWAbfu7dCkGX1xcLRYeULRgITdzVNskFSlw3b5TMFA4azKByH4OYs09GzQKlfoj6veJI-ER09r4HQFIYo922TmIwFSNiApbxtRHoh2LWmreG9L7ETTmB7lrWZLzk/s200/cleo+pires.jpg" width="126" /></a>alegorias e falsos deleites<br />
foi tudo vão, tudo não<br />
pois no fim, domei-te<br />
e voltaste a mim como um cão<br />
<br />
verdadeiramente, perdoei-te<br />
pois não guardo mágoa em meu coração<br />
e nem sinto que deveria<br />
pois só quando nós dois nos sabíamos<br />
foi maior o querer que o dever<br />
e eu não sabia dizer não<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgefvm0xs6GNVkUc86CcY3VOLNFglDAhW5Joz16iqE9WwM9yYrDIf8KGsTKrU4gLG6mdGg-sNOVgJaLxAmmaOx4A2EU9i_iRKiyCk_cpVKRVdXZ2q95On120FGyPaMBwZwcJNboVAXxgOs/s1600/vender+alma+ao+diabo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgefvm0xs6GNVkUc86CcY3VOLNFglDAhW5Joz16iqE9WwM9yYrDIf8KGsTKrU4gLG6mdGg-sNOVgJaLxAmmaOx4A2EU9i_iRKiyCk_cpVKRVdXZ2q95On120FGyPaMBwZwcJNboVAXxgOs/s200/vender+alma+ao+diabo.jpg" width="200" /></a>se desejardes, tem em mim ombro amigo<br />
esquecendo-se tudo que foi<br />
não se nega orientação a quem está perdido<br />
mais saiba, que nada fique ambíguo<br />
o que se passou, passou<br />
e nunca houve um verdadeiro amor<br />
<br />
torna-se mínimo, inadmirável<br />
todos os atos que já foram feitos<br />
não foram mais do que obrigação<br />
o bem não é bom sem ser forte<br />
não necessita de holofotes<br />
e nem de justa indignação<br />
<br />
o amor, em si, transcende<br />
qualquer valor material<br />
e tudo aquilo que é vão e banal<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwY9ZbCSAfwBU6qNcu80vJUrwvr8tNYz6dDgLcyrZNWpJ574fVbDwEim8gtpOGp8E6c9XEWblF3d95ZWmhMEclp28ltCuDSmi7p7IRboIz02b3-aAtPptqxA-k4DV8tWn-IVSC7ymuSm0/s1600/misericordia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwY9ZbCSAfwBU6qNcu80vJUrwvr8tNYz6dDgLcyrZNWpJ574fVbDwEim8gtpOGp8E6c9XEWblF3d95ZWmhMEclp28ltCuDSmi7p7IRboIz02b3-aAtPptqxA-k4DV8tWn-IVSC7ymuSm0/s200/misericordia.jpg" width="200" /></a>devem vir, não como principal<br />
mas sim em forma de gratidão<br />
<br />
a doença começa na mente<br />
uma casa constrói-se no chão<br />
e a quem deseja ser lâmpada<br />
a luz do universo ascende<br />
e até o diabo tem perdão<br />
<br />
<br />
Veja também: <b><a href="http://puta%20louca/"><span style="color: red;"><i>Puta Louca</i></span></a></b>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-7038702422737249292012-04-21T19:16:00.000-03:002012-04-21T19:17:08.492-03:00Potencialize-se.Potencialize-se<br />
sofra voluntariamente<br />
dialogue habilmente<br />
cale-se humildemente<br />
beije ardorosamente<br />
ouça atentamente<br />
ame intensamente<br />
ria indefinidamente<br />
como criança inocente<br />
chore de felicidade<br />
abrace como se fosse o fim<br />
e o fim fosse um novo começo.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-49362981017122081342012-04-06T22:33:00.001-03:002012-04-06T22:36:52.732-03:00Debaixo dos panosDebaixo dos panos<br />
Sabores profanos<br />
Nefastos, excessos<br />
Prazeres mundanos<br />
<br />
Na solidão do mar oceano<br />
Em súbito, Te amo<br />
Por um momento sou Teu Súdito<br />
Por outro, Teu Amo<br />
<br />
Não há lobos nem cordeiros<br />
Nesse jogo de máscaras,<br />
Do desejo alheio, feio<br />
Belo, esbelto, e trapaceiro<br />
<br />
Há apenas pedras, e beijos<br />
Abraços e desejos<br />
Escuridão em lampejos<br />
<br />
Que graça tem, entrar nas pernas<br />
Digo, nas pétalas... de flores<br />
Do campo... de cores<br />
Desejos, ardores<br />
Que todo mundo já entrou<br />
<br />
Guarda-se o mistério<br />
Finjamos, sincero e sério<br />
Não guardemos vitupério<br />
Mas lembremos do calor<br />
<br />
Guardo agora a tua dor<br />
Em meu corpo o teu calor<br />
Em meu bolso, teu telefone<br />
No meu caderno, teu nome<br />
<br />
Um abraço, bem distante<br />
De ti, nada ressinto<br />
Só sinto um pouco de pena<br />
De te ver um pouco só<br />
<br />
Mesmo que não diga nada<br />
Quando te vejo, por perto<br />
Em meu olhar, expresso<br />
Todo carinho e cuidado<br />
Pelo mais belo violino quebrado<br />
<br />
Que eu não pude concertar<br />
Mas que tenho toda a certeza<br />
Que outro alguém o fará...<br />
<br />
E que sempre me lembrarei<br />
Mesmo amor, sendo teu "ex"<br />
Que um dia você foi<br />
Meu violino de Turim<br />
<br />Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-206284948805765292012-04-04T05:46:00.001-03:002012-04-04T05:46:06.540-03:00Pai.Fiz um belíssimo e deliciosamente doloroso poema. Me chamaram de ingrato.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-2031785251025365472012-03-29T13:51:00.001-03:002012-03-29T13:53:11.095-03:00O Casamento do Céu e do Inferno.<span style="line-height: 14px;"><span style="background-color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As pessoas não entendem, nem nunca vão entender, até que um dia entendam. Pois o inferno é um estado de espírito, onde tudo passa devagar, o céu quando se conhece, se pensa: Estava aqui tão perto, como nunca cheguei lá?</span></span>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-43605930215034901532012-03-22T12:11:00.001-03:002012-03-22T12:11:58.134-03:00Deus e o amor romântico...<br />
<h3 class="post-title entry-title" style="background-color: black; color: #aadd99; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<span style="color: #cccccc; font-size: 13px; line-height: 1.6em;">O amor romântico é como Deus. Em toda sua infinita bondade, beleza e fervor. Por sua criação e por muitas dádivas. São espelhos um do outro. Amam incondicionalmente, perdoam e se dão por inteiro. Enche-nos de uma infinita paz e tranqüilidade, assim como nos deixam em constante pensar. Como exalta! Como engrandece! Quão belo é! Quão louco! Divinos e puros! Únicos e fiéis!</span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5003698738191325636" style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
<div align="justify">
Ai...<br />O amor romântico e Deus... São uma ilusão.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Ave, espíritos livres! <a href="http://ecolalias.blogspot.com.br/">http://ecolalias.blogspot.com.br/</a> </div>
</div>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-55214531837820083022012-03-05T23:18:00.002-03:002012-04-04T06:23:40.065-03:00SIMULTANEIDADE<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;">- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;">- Você é louco?</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;">- Não, sou poeta.</span>
</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px;">- Quintana.</span>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-43241461652293942492011-12-17T08:19:00.000-03:002011-12-17T08:23:40.319-03:00Poesia.<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><em style="background-color: black;">Eu acho que o mundo parou,</em></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><em style="background-color: black;">desde o dia em que nasci.<br />Anda mundo, caminha,<br />reza a tua ladainha.<br />Sou criança e quero viver,<br />os jovens não podem morrer!<br />Oh! Mundo sofrido!<br />Oh! Mundo oprimido!<br />Oh! Mundo danado!<br />Parece que roda parado!</em></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><em style="background-color: black;"><br /></em></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><em style="background-color: black;"><br /></em></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><em style="background-color: black;"> - Glória Pires, aos 5 anos.</em></span>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-79325625959824164802011-12-10T10:29:00.001-03:002012-04-04T06:15:23.662-03:00Trote.<br />
No colo nu da madrugada. No seio do povo.<br />
Não tenho receio de bala de prata.<br />
Nem dos holofotes que despem meus olhos,<br />
cegos, às quatro e vinte e cinco da manhã.<br />
<br />
Não meço o temor dos lábios salgados,<br />
Nem do suor que escorre pelo corpo, pelo rosto<br />
dos olhos dispersos e dos batimentos apressados.<br />
<br />
Nada é palpável ou tem substancialidade,<br />
Entre as entre-linhas, há linhas...<br />
Expessas, submersas em álcool.<br />
<br />
O pensamento se afoga e ao mesmo tempo flutua.<br />
Agonizando entre o bardo e o frade.<br />
Já não me importam os frutos, nem a sujeira da rua.<br />
Só os malditos pássaros que bicam meus tímpanos.<br />
<br />
Será um sonho? Diz o eu-lírico.<br />
A consciencia responde; Não, fez mais do que isso.<br />
Interrompida por soluços e risadas.<br />
<br />
Não há lugar para doença, apenas para saudade.<br />
Não há lugar para culpa, nem para arrependimento.<br />
Caracteristicamente amoral, estritamente isento.<br />
<br />
Não hei de dançar novamente aos pés do morto.<br />
Para metaforizar a irrelevância do corpo,<br />
e exaltar os preceitos da metafísica, por gosto.<br />
<br />
Há de se tirar os cabrestos do cavalo.<br />
É melhor deixar que decidam se querem ser<br />
puros-sangues árabes ou mustangues bravos.<br />
<br />
No desejo duplo há um aspecto espectral<br />
Como a estátua de Schopenhauer;<br />
que por um lado, vê-se bela, estonteante<br />
mas que ao ajeitar melhor o corpo, observa-se horrenda.<br />
No imaginário o belerofonte subjuga a quimera.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-47950391747388003502011-09-11T09:47:00.001-03:002011-09-11T09:50:39.552-03:00O Mágico.Eu sei que você quer, me ver correr atrás...<br />
Falar com você, só pra desfrutar do prazer, de me ignorar.<br />
O troféu recém forjado, ao qual você pode declinar.<br />
Alimenta teu ego, faz-te pulsar a mil.<br />
Te faz sentir assim, desejada, mais que as outras.<br />
Por ter declinado o tal presente refinado.<br />
Que escondia numa mão atrás das minhas costas.<br />
<br />
Sendo que você não sabe o que tenho.<br />
Na outra manga, a carta que detenho.<br />
Não sabe de onde vim, nem do jeito que venho.<br />
<br />
A um, estalar de dedos, não necessitarei tanto me aproximar.<br />
Pois enquanto você vem, eu prefiro me afastar.<br />
E enquanto você vai, eu te puxo, te agarro forte, e te dou um beijo.<br />
E te marco assim, como uma faca quente, derretendo o queijo.<br />
Nem me faço necessitar, dizer o quão apaixonado.<br />
<br />
E enquanto me faz juras de amor, eu saio da cama à francesa.<br />
Visto meu sapato, a camisa de botão, a calça de você escondeu.<br />
Talvez inconscientemente, com medo de me perder.<br />
E antes de sair pela porta, pego o celular à mesa.<br />
No meio da noite.<br />
<br />
Para que, frequentar a ti?<br />
Se não levo os meus açoites?<br />
<br />Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-60643292849982541032011-08-22T06:03:00.000-03:002011-08-22T06:03:19.961-03:00Humano, demasiado humano.Sofisticadamente maus<br />
Com a maldade que aprenderam<br />
Ao decorrer do labirinto do tempo<br />
E do crepúsculo de sua ampulheta.<br />
Refletindo eternidade e ciclo.<br />
<br />
Maquiavélicos, socialmente selvagens<br />
Inerentemente equivocados e corruptíveis<br />
Auto misericordiosos, e mediocremente miseráveis<br />
Fortes, porém impetuosos, vorazes<br />
<br />
Famintos e sedentos de poder<br />
Vidas, mentes, ego, sorte<br />
Morte, revés.<br />
<br />
Fome, abandono, submissão as comodidades<br />
Abandono do real, do natural<br />
Sordidez mortuária<br />
<br />
Preconceituosos, intolerantes<br />
Hipócritas, fanáticos, sacerdotes<br />
Política, Indústria, Consumo.<br />
<br />
Errantes, berrantes, surdos-mudos.<br />
Cegos e aleijados.<br />
Alienados, teleguiados.<br />
Sem tato, sem olfato.<br />
<br />
Interesseiros, preguiçosos, exploradores.<br />
Ingênuos, inocentes, drenados.<br />
Manipuladores, hipnotizadores,<br />
Bebedores de óleo e corretores.<br />
<br />
Executivos, advogados, policiais.<br />
Bandidos, segregados sociais.<br />
Famintos por um pão ingrato.<br />
<br />
Fracos, afogados, mortos-vivos.<br />
Esmagados, sobrepujados, amassados.<br />
Sufocados, confusos, pouco reflexivos.<br />
Intrusos, viciados, entrometidos.<br />
<br />
Palhaços, banqueiros, acionistas<br />
Ansiosos, receosos, odiosos<br />
Pela loucura, acometidos.<br />
Plastificados, Classificados, Rotulados<br />
Nas prateleiras adquiridos.<br />
<br />
Surtados, desrespeitosos, insensíveis<br />
Auto-realizadores, mentirosos, indecisos.<br />
Sem escrúpulos, desertores, esquecidos.<br />
Humano, demasiado humano.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-9339456055674845422011-07-26T09:03:00.000-03:002011-07-26T09:03:41.853-03:00Todas as verdades ingeridas, são minhas<br />
Consumidas, são minhas<br />
Ingeridas no almoço, são minhas<br />
Como num prato de macarrão com carne, são minhasJean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-38766337172599331882011-06-18T14:39:00.000-03:002011-06-18T14:39:12.117-03:00Dose.O que você prefere?<br />
Uma dose de realidade<br />
ou uma dose de ilusão?<br />
Um soco no estômago<br />
ou levar um chute no chão?<br />
<br />
Uma faca no peito<br />
ou uma faca na mão?<br />
Uma reflexão sincera<br />
ou um sentimento vão?<br />
<br />
A libertação dos cativos<br />
ou o cultivo da escravidão?<br />
<br />
O que você prefere?<br />
Láudano, com um cubo de açúcar,<br />
ou água fresca, num jarro de cerâmica?<br />
O veneno está na dose, ou na aplicação?<br />
<br />
O córrego morre pelo canal,<br />
ou pela má estruturalização?<br />
<br />
Que Nilo é esse, perene,<br />
que está sempre cheio<br />
e nunca seca.<br />
Seja primavera, inverno ou verão.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-7583598158074020542011-05-27T16:32:00.000-03:002011-05-27T16:32:17.413-03:00Más interpretações.matar um morto<br />
todos morrem<br />
deixe morrerJean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-80422264814190659462011-05-08T10:15:00.003-03:002011-05-15T15:00:26.240-03:00O amor não existe.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyIoyKBPa8RfMcTK6pliDy5Rj7BO6Og4udfmFFEgUHJnNP6zjyhAe594Z074u5v-pV5ipGZ7L8xcd4-cW-5ndwOqoMHw3peVpoZ0QdpaiJ5gRh4AJPlobmwH2oyEk9hfyz-cCA2VedGmg/s1600/praca_jd_edite.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyIoyKBPa8RfMcTK6pliDy5Rj7BO6Og4udfmFFEgUHJnNP6zjyhAe594Z074u5v-pV5ipGZ7L8xcd4-cW-5ndwOqoMHw3peVpoZ0QdpaiJ5gRh4AJPlobmwH2oyEk9hfyz-cCA2VedGmg/s320/praca_jd_edite.jpg" width="320" /></a><br />
o amor não existe<br />
descobri um dia desses<br />
quando andava pelo parque<br />
sentindo o cheiro das árvores<br />
pela manhã<br />
<br />
o amor não existe<br />
mas isso não significa<br />
que deus não existe<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZVxmnT9hNfle1LLEYjkTem3BeD9bAKwvZyDiBWDDYJMK4LjK5gkff3yBulI1WVWVUie0G2vk74rWqgNfP5oMdsqw5rZkvV6TkeCIPmQnm-okwoIqKK8PToqh89aI4Kc3R72TTX06wsq0/s1600/a-criacao-de-adao-michelangelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZVxmnT9hNfle1LLEYjkTem3BeD9bAKwvZyDiBWDDYJMK4LjK5gkff3yBulI1WVWVUie0G2vk74rWqgNfP5oMdsqw5rZkvV6TkeCIPmQnm-okwoIqKK8PToqh89aI4Kc3R72TTX06wsq0/s200/a-criacao-de-adao-michelangelo.jpg" width="200" /></a>pois só o amor dele existe<br />
<br />
mas talvez ele nem exista<br />
sei lá, não sou ateu<br />
mas às vezes, simplesmente<br />
as pessoas não existem<br />
como o amor... certo?<br />
<br />
algumas coisas não existem<br />
como não existir não existe<br />
tipo, como você pode não existir,<br />
se o 'você' já faz parte do existir?<br />
não necessariamente...<br />
será?<br />
<br />
é meio louco assim dizer<br />
que o amor não existe<br />
choca as pessoas e tal<br />
e isso não é legal<br />
ou não...<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_1P0ezl2zMZzD4nL5_HV0thoYFlIqVfApRmG1fx592yi42gcCPQSDxzWY4o8pA3RN-ZYZT4FtPXK9Xoa72GrtxqRwEqdRQR2XPZ11zqkeTa55IFPfDzW-lzwgqWjfTJYzY72ckqwEAE4/s1600/istockphoto_1050220-red-crayon-heart-hand-drawn-by-a-child.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_1P0ezl2zMZzD4nL5_HV0thoYFlIqVfApRmG1fx592yi42gcCPQSDxzWY4o8pA3RN-ZYZT4FtPXK9Xoa72GrtxqRwEqdRQR2XPZ11zqkeTa55IFPfDzW-lzwgqWjfTJYzY72ckqwEAE4/s200/istockphoto_1050220-red-crayon-heart-hand-drawn-by-a-child.jpg" width="200" /></a>infelizmente, meu caro<br />
tenho que te dizer<br />
o amor realmente não existe<br />
pois esse amor que tem aí<br />
<br />
tá pra lá de ultrapassado<br />
sei lá, sem graça demais<br />
futilmente banalizado<br />
amor deve ser...<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmDMww4M6viXK3ZrB85gkvF5eUTfTZlQ5t3HpEjN5rK9ejk1N4vvYSvu3kW7o4u4prc4RGSeeYhW4lfALo8H3Bc6kQEYHJ6JWRQc0tU1aZZFLAK0LGRWr2FPT69UVSLICVpOFAetyzkHM/s1600/OgAAAMUiqSwJMWUUwwQdo0K5ehmHffXVxdONRWNoUDkX9xwVRsyUrrmGhJGjubapMKeNo59KU47jkPE4ZDOa4LgkrsEAm1T1UEzUu62H0nnAFJntjT36VJJ22Fuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmDMww4M6viXK3ZrB85gkvF5eUTfTZlQ5t3HpEjN5rK9ejk1N4vvYSvu3kW7o4u4prc4RGSeeYhW4lfALo8H3Bc6kQEYHJ6JWRQc0tU1aZZFLAK0LGRWr2FPT69UVSLICVpOFAetyzkHM/s320/OgAAAMUiqSwJMWUUwwQdo0K5ehmHffXVxdONRWNoUDkX9xwVRsyUrrmGhJGjubapMKeNo59KU47jkPE4ZDOa4LgkrsEAm1T1UEzUu62H0nnAFJntjT36VJJ22Fuu.jpg" width="200" /></a><br />
uma dessas invenções<br />
que eles fazem em hollywood<br />
como aqueles corações<br />
meio a meio, que não existem<br />
<br />
pô, você já viu um coração?<br />
vamos ser realistas, né<br />
num é daquele jeito<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj0h6qwtNdINUKDKQRXaO6BOyynVHx19T2mG63ikH2YmJ3j_fz9aDZbI5iq5JMBliVUXA_WDjx2Dt6ZJxluaX8Rphj0_IOx-Sud2lxVeTuhsW9b6kUPeVYoBx6kDOBefD6KJxWjGM9Nfc/s1600/blood-fist.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj0h6qwtNdINUKDKQRXaO6BOyynVHx19T2mG63ikH2YmJ3j_fz9aDZbI5iq5JMBliVUXA_WDjx2Dt6ZJxluaX8Rphj0_IOx-Sud2lxVeTuhsW9b6kUPeVYoBx6kDOBefD6KJxWjGM9Nfc/s1600/blood-fist.jpg" /></a>todo bonitinho e simétrico<br />
é todo ensanguentado<br />
parece mais uma mão...<br />
<br />
sei não, sangue é legal...<br />
mas sangrar não, porque dói<br />
mas o vermelho é interessante<br />
por que lembra um hidrante<br />
<br />
na verdade é por que lembra<br />
fome, fogo e paixão...<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNHJCLnb83016jnSNUNGQHL8tHAjjwxq6DUlsLtS82Jjvp_6dhLgBWOr5bkbKy2gSZ37SqtgFCzQjIbs81TyzevghKn9nuw0JzhlIxZg-BLuja2Joeu34JEAf-RhUuDM_b9dreXDN-r2E/s1600/enlatado.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNHJCLnb83016jnSNUNGQHL8tHAjjwxq6DUlsLtS82Jjvp_6dhLgBWOr5bkbKy2gSZ37SqtgFCzQjIbs81TyzevghKn9nuw0JzhlIxZg-BLuja2Joeu34JEAf-RhUuDM_b9dreXDN-r2E/s200/enlatado.jpg" width="200" /></a>mas não amor, isso aí<br />
com certeza, não existe não...<br />
<br />
tá, eu admito<br />
ele pode até existir<br />
mas se ele existir, como já falei<br />
não vai ser como os que tem aí<br />
<br />
que já vem todo rotulado<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNEkbHP6VDjN-Ra4xX4WD5cqhNpe1wmJXh_vVExOfhVy7PuRfjoqOhAKG1y_k44HBD-dh1Z_92ZAHRexJeJ7ja_gRABMFYnNhs7lRvysqNfwfvXbid3XWcgoPrnY9yxncPNovYuSCL6a0/s1600/thumbs_down.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNEkbHP6VDjN-Ra4xX4WD5cqhNpe1wmJXh_vVExOfhVy7PuRfjoqOhAKG1y_k44HBD-dh1Z_92ZAHRexJeJ7ja_gRABMFYnNhs7lRvysqNfwfvXbid3XWcgoPrnY9yxncPNovYuSCL6a0/s200/thumbs_down.gif" width="200" /></a>já tem um prazo de validade<br />
só falta ter a mensagem<br />
"conservar em geladeira após aberto"<br />
igual a outros enlatados...<br />
<br />
amor passional, meio overrated<br />
meio piegas, café com leite<br />
o meu é melhor, por que ele existe<br />
mesmo tendo a audácia de não existir<br />
<br />
pois se esse amor que tem nos filmes<br />
for uma invenção cultural<br />
o meu amor, não vai ser desses<br />
tão piegas e banal...<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4Ive1NlcC9xKaBbc4Mt26i_d4g8XglBXjNmbw6dD0H9a3Dm4bEHtiNOhh1CrudcnoPIYv8NbYtGS1Hd8e6FJ1Id-zojlOhedrEyKf31SaJQQWiOvgPQCdEM_NBBdkgeVcZNCedPOXYA/s1600/CORACAO_NA_MAO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a></div><br />
[nota do autor: talvez depois eu complemente esse poema, mas não consegui arranjar um final melhor, só o que vieram foram reticências e mais reticências, porém o final tá bem reflexivo(acho), é importante questionar questões estruturais como essa, são dessas perguntas que partem a base da filosofia: o que o amor, de onde vem deus, de onde viemos e para onde vamos, etc... se você observar nos primórdios da história pode ver que muitas das sensações que temos atualmente são inventadas, por exemplo não creio que haviam relatos sobre a palavra felicidade nos tempos antigos, é um conceito muito moderno baseado em expectativas muito abstratas e subjetivas, assim como o 'amor' que vemos nas telas e no nosso dia a dia, particularmente prefiro deixar secreta minha opinião(real e não-lírica) sobre tais assuntos pois se eu contar muita coisa quebra toda a magia do poema. Os mentalmente neófitos(lê-se néscio) e apegados à suas estruturas e condicionamentos provavelmente criticarão, mas verso livre é verso livre e acredito que meus leitores sejam mais espertos que isso (: ]Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com2Natal - RN, Brasil-5.7944785 -35.210953099999983-5.8929860000000005 -35.28087859999998 -5.695971 -35.141027599999987tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-86277419725275994082011-05-03T11:40:00.002-03:002011-05-03T11:40:56.301-03:00Reflita.Quem muito se fascina logo se desatina.Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-74156939284539133862011-04-28T04:00:00.010-03:002012-04-28T03:41:21.359-03:00O limite dos teus olhos.o limite dos teus olhos<br />
tão cansados, tão dispersos<br />
tão sozinhos, tão perplexos<br />
bombardeados pela dor<br />
já não se vê mais cor<br />
<br />
a morte que passa ao corredor<br />
ríspida, como a doença que se alastra<br />
matando os primogênitos<br />
que não tem sangue<br />
nas portas de suas casas<br />
<br />
o limite dos teus olhos<br />
tão secretos, tão morbosos<br />
tão sozinhos, tão doentes<br />
tão culpados pelo que não se vê em frente<br />
<br />
abstraindo-se em toda dor do passado<br />
que ocorreu por alguns segundos<br />
e até hoje paira ao teu lado<br />
como uma sombra, gélida e pálida<br />
pálida, fria e tenebrosa<br />
<br />
não se engane<br />
a cegueira do cego se detém<br />
na forte palpitação enfática<br />
do apagar da íris, e do tatear do olho<br />
do tiro acidental, e da morte trágica<br />
<br />
nu, acuado e com frio<br />
em plenos campos<br />
de desespero e dor<br />
sem conseguir perguntar a si mesmo<br />
"e agora, para onde vou?"<br />
<br />
o limite dos teus olhos<br />
matadouro, mata-porcos<br />
porta-facas, olhos sem foco<br />
<br />
em plenos campos de guerra<br />
onde no sangue não há glória<br />
onde o soldado não faz história<br />
entre os corpos, adormecidos<br />
apenas jaz o torpor<br />
<br />
em sócrates, foi a cicuta<br />
em cibele, o amor<br />
em sófocles, fora jamais<br />
em werther, o desespero<br />
que em si mesmo, atirou<br />
<br />
o limite dos teus olhos<br />
cansados e perplexos<br />
pois não se cansam mais<br />
<br />
de em desgraça, se debulhar<br />
em noites insones, soluçando ao telefone<br />
ou nas manhãs sem ter fome<br />
nas tardes, sem ter um nome<br />
<br />
duas moedas, em teus olhos<br />
após fechar tuas pálpebras<br />
encerrando o passado<br />
<br />
te oferecendo o ombro amigo<br />
te livrando de todo o fardo<br />
extraindo-te do exílio<br />
<br />
seja na alma, seja no corpo<br />
não na morte, pois com sorte<br />
estou sentado, ao teu lado<br />
separando o joio do trigo<br />
entregando-me em todo auxílio<br />
<br />
seja pelo caminho mais tortuoso<br />
ou pelo calabouço mais doloroso<br />
estarei sempre contigo<br />
e em paz você descansará<br />
<br />
e teus olhos hão de cerrar<br />
mas não para este mundo deixar<br />
e sim para amanhã, acordar...Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-43658716714190539762011-04-26T16:54:00.002-03:002011-04-26T16:54:35.158-03:00"Poder-se ia dizer que o amor, sobretudo na mulher, é uma verdadeira<br />
alucinação. A despeito de um outro motivo insensato, ela se decidirá com frequência<br />
pelo absurdo. Ludibriar Gioconda devido a um tesouro escondido? Que horror! Pois<br />
bem, se é um horror, por que não realizá-lo? É tão agradável fazer-se de vez em quando<br />
um pequeno horror!" (LÉVI, 1855/2001, p. 338)Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-5507281887339463542011-04-22T05:04:00.001-03:002011-05-15T14:59:10.532-03:00Em meu leito.em meu leito<br />
trancado, em meus pensamentos<br />
demasiadamente exacerbados<br />
cheios de sonhos desvairados<br />
<br />
em ciência do que ocorre<br />
dentro da minha cabeça escorre<br />
a chuva que não me apetece<br />
e encandeia o feixe de luz<br />
do sol que mal posso sentir<br />
<br />
em essência, sonolento<br />
em gênese, preso aos pés soltos<br />
que no ar não se estabilizam<br />
nem na terra, nem no céu<br />
<br />
um soneto em meu estômago<br />
faz soltar meu diafragma<br />
desestabiliza a fome<br />
que come os músculos que tenho<br />
<br />
vira a noite dos sentidos,<br />
e dos pensamentos corridos<br />
como o coelho apressado<br />
que olha rapidamente o relógio<br />
mas mal consegue ler as horas<br />
<br />
em meu jazido, estou despido<br />
desprevenido dos meus pés<br />
que me prendem ao sono vão<br />
sem que eu ouça o sinal do som<br />
<br />
dos sinos que tocam, na catedral<br />
das trombetas que tocam ao pé da cama<br />
dos tambores rufando em uma ágora<br />
e dos gritos de uma platéia romana<br />
ou do fuzuê de um mercado veneziano<br />
<br />
em meu leito, desatino<br />
nos mesmos nós que eu criei<br />
no meu porto eu sou rei<br />
servo, escravo e militante<br />
rego as pedras, que um dia serão floresJean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6019454459126460226.post-89220298304949404722011-04-12T16:18:00.003-03:002011-04-12T16:36:31.193-03:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Se não tivermos lãs, e peles finas,</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Podem mui bem cobrir as carnes nossas</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As peles dos cordeiros mal curtidas,</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E os panos feitos com as lãs mais grossas.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas ao menos será o teu vestido</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por mãos de amor, por minhas mãos cosido..."</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tomás Antônio Gonzaga.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span>Jean Silvahttp://www.blogger.com/profile/10073692905635691853noreply@blogger.com0